TOXINA BOTULÍNICA PARA MODERAÇÃO DO BRUXISMO
Palavras-chave:
Bruxismo, Disfunção temporomandibular, Dor orofacialSinopse
A disfunção da temporomandibular (DTM) é uma patologia complexa, intermitente ou transitória e apresenta etiologia multifatorial ou biopsicossocial, que afeta a ATM, os músculos da mastigação e estruturas musculoesqueléticas relacionadas ao pescoço e cabeça. Esta pode apresentar limitação dos movimentos da mandíbula bem como procurar zumbidos, mas seu principal sintoma é a dor presente. Essa dor pode ter origem variável e precede modificações do comportamento psicológico em razão da elevação do tônus muscular que origina a dor miofascial. Dentre as parafunções associadas à DTM, o bruxismo é a patologia mais prevalente repercutindo diretamente sobre a qualidade de vida do indivíduo acometido. Esse distúrbio é classificado como um hábito parafuncional, caracterizado pelo hábito de apertar ou ranger os dentes, inconscientemente, que podem acontecer na vigília (AB) e no sono (SB). O trabalho se propõe a compreender e explorar o mecanismo de ação da toxina botulínica voltado para o controle do bruxismo, além de verificar os possíveis efeitos adversos e generalidades relacionadas com o uso terapêutico desta substância. De acordo com o explicitado, a disfunção da ATM é uma anormalidade da articulação temporomandibular e/ou dos músculos responsáveis pela mastigação, de cunho complexo, tal fato residindo principalmente em seu caráter multifatorial de forma a ser intermitente ou transitória, de forma que o bruxismo é a patologia mais prevalente resultante desse processo gerado pela DTM ou capaz de desencadeá-lo.Nesse contexto, percebe-se a toxina botulínica como uma alternativa terapêutica de sucesso para o alivio mais rápido da dor no paciente em razão da sua ação sob a atividade muscular de forma minimamente invasiva, associando a manutenção do equilíbrio entre os componentes do sistema estomatognático com a preservação da saúde.