Violência obstétrica: mais um tipo de violência contra os direitos das mulheres

A presente monografia busca mostrar o que vem a ser violência obstétrica, que é toda a ação praticada por profissionais que retira da mulher a autonomia de seu próprio corpo antes, durante e após o parto, como os procedimentos desnecessário como a episiotomia onde é feito um corte na vulva da mulher para facilitar a saída do feto ou o ponto do marido onde é feito a sutura da episiotomia com pontos a mais com o intuito de deixar o local mais apertado, ou a manobra de Kristeller onde é feito pressão na parte superior da barriga da paciente para forçar a saída do bebê. Mais um exemplo de violência é a proibição de acompanhante, a mulher tem o direito de escolher uma pessoa de sua confiança para acompanhar no parto, mesmo tendo uma Lei Federal que proíba a conduta, ainda tem hospitais que desrespeitam essa regra. Também é considerado violência obstétrica a violência psicológica que as mulheres sofrem, como as ameaças e xingamentos que as parturientes sofrem ou a falta de informação sobre os procedimentos realizados. Essas práticas de violência obstétrica só ocorre por que muitas mulheres ainda desconhece seus direitos, e se conhecem não sabem como denunciar, isso por que não existe uma legislação específica que regule os atos como crime e puna os responsáveis que praticam a violência, até existem leis estaduais, municipais, mas estas não são eficazes, pois não tem uma penalidade para a conduta. Então a melhor solução para o tema seria a humanização do parto, deixando o nascimento da forma mais natural possível respeitando o tempo natural de cada parto.