Processo construtivo de paredes de concreto moldadas in loco em fôrmas de alumínio e suas patologias

Com o aumento da demanda das construções, tem crescido o uso das paredes de concreto moldado in loco, conhecida por sua praticidade e racionalidade. Devido a esta industrialização e a discrepância da velocidade da construção referente ao sistema construtivo convencional, denotam-se diversos tipos de patologias, inclusive quando produzidas com fôrmas de alumínio. Essas enfermidades podem causar diversos problemas a construção e, também, atrasos e prejuízos financeiros nas fases de obras devido ao retrabalho, fator que contraria as vantagens do uso da forma metálica. Visto isso, observa-se a necessidade do estudo das patologias identificadas nesse sistema construtivo, assim como, a proposta de soluções mitigadoras para essas enfermidades. Para suprir esta demanda, foi realizado um estudo de caso em uma obra em Belo Horizonte/MG, onde se utiliza o sistema de paredes de concreto moldadas in loco em fôrmas de alumínio, comparando os dados coletados por meio de observação sistemática com informações obtidas em pesquisas bibliográfica e documental, principalmente em normas relacionadas ao tema. A partir do estudado, foi observado que neste tipo de construção, poucas patologias são encontradas, principalmente quando seguido as orientações de execução das paredes. Em relação as medidas mitigadoras, é apresentado que a especialização da mão-de-obra e o controle de qualidade da execução da obra são as principais formas de evitar enfermidades. Já para as suas correções, demonstra-se que, majoritariamente, é utilizado a aplicação de argamassa.